Número da Besta nos códigos de barras
Algumas organizações cristãs acreditam que o Número da Besta, a marca que se refere o Apocalipse, é o código de barras, incorporado na mão direita ou na testa por meio de um microchip, sem o qual não se poderá comprar ou vender. As teses conspiratórias baseiam-se em uma das mais famosas profecias bíblicas, o Apocalipse de São João, capítulo 13, versículos 16, 17 e 18:
“A segunda Besta faz também com que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, recebam uma marca na mão direita ou na fronte. E ninguém pode comprar nem vender se não tiver a marca, o nome da Besta ou o número do seu nome. Aqui é preciso entender: aquele que tem entendimento, calcule o número da Besta; é um número de homem; o número é 666”.
Chega-se a essa conclusão porque o código de barras é apenas um símbolo matematicamente ordenado é constituído por um conjunto de barras paralelas e os espaços de diferentes larguras. É a ordem estrutural ou separação destas linhas que representam o número de identificação de um produto.
O Universal Product Code, mais conhecido por UPC, introduzido na versão A, trinta linhas verticais pretas. Cada par dessas linhas é equivalente a um único dígito ou número. Temos, então, quinze dígitos:
- Um dígito consiste de um par de “linhas-guia”.
- Um "dígito do sistema de número", com funções de controle.
- Cinco algarismos que representam o fabricante do produto.
- Outro dígito que consiste de um par de “linhas-guia”.
- Cinco dígitos do código de identificação do produto.
- Um dígito da "correspondência de transposição", que verifica se algum dos dígitos anteriores foram transpostos.
- Um último dígito formado por um outro par “linhas-guia”.
As “linhas-guia” fornecem parâmetros de referência para os leitores de código de barras, separando as linhas de código no lado esquerdo das linhas no lado direito.
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