sábado, 12 de fevereiro de 2011

Caro leitores;

Estou postando uma série sobre o que diz a bíblia, sobre alguns assuntos e fatos.
Espero que gostem e se gostarem deixem seus comentarios, sugestões ou criticas os quais ajudará a melhorar meu blog.

O QUE ACONTECERÁ APÓS A MORTE?

O Que a Bíblia Ensina Sobre a Morte e o Julgamento?
            Nascemos, vivemos e morremos. E daí? Esta pergunta tem desafiado a humanidade através da História do Mundo. Nosso entendimento do que acontece após a morte influenciará muito a maneira pela qual vivemos. Para aqueles que procuram agradar a Deus, é importante saber o que ele revelou sobre este assunto. Só por um estudo da Bíblia podemos evitar os perigosos erros da sabedoria humana.
O que é a morte? O que acontecerá depois que eu morrer? A Bíblia responde a essas perguntas.
          O que é a morte?
            A morte é uma separação. Podemos entender este fato claramente, considerando como a Bíblia descreve a morte espiritual. Comecemos no livro de Gênesis, onde encontramos pela primeira vez o conceito de morte.
              Quando Deus disse a Adão que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele revelou que a conseqüência da desobediência seria a morte no mesmo dia do pecado (Gênesis 2:17). Com certeza, Deus cumpriu sua promessa sobre a conseqüência do pecado, porque ele sempre fala a verdade e nunca quebra uma promessa. Por causa do pecado do casal original, Deus expulsou-os do Jardim do Éden (Gênesis 3:23-24). Mesmo tendo Adão vivido, em seu corpo físico, por 930 anos, ele e sua esposa morreram no dia de seu pecado, no sentido de que eles foram separados de Deus. A morte espiritual é a separação de Deus.
              O caso de Adão e Eva nos ajuda a entender que é possível estar fisicamente vivo, enquanto morto espiritualmente (veja Efésios 2:1-6, por exemplo). A razão para esta morte espiritual esta separação de Deus é sempre a mesma. Separamo-nos de Deus pelo nosso próprio pecado (Isaías 59:1-2).
             A morte física também é uma separação. Quando o corpo está separado do espírito, ele está morto (Tiago 2:26). Eclesiastes 12:7 nos diz que isto é o que acontece no fim da vida física: "O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu".
  O que acontecerá após a minha morte?
            É claro que o espírito voltará a Deus, mas o que ele fará com meu espírito? Mesmo que a Bíblia possa não satisfazer toda a nossa curiosidade sobre o que acontece depois da morte, ela é clara ao apresentar diversos fatos vitais:
            - Deus confortará o fiel e mandará o ímpio para um lugar de tormento (Lucas 16:25).
- Deus julgará cada pessoa (Hebreus 9:27). Este julgamento será de acordo com a palavra que Deus revelou através de Seu Filho (João 12:48). Ele julgará as coisas que fizemos em corpo (2 Coríntios 5:10). Passagens como Mateus 25:31-46 e 2 Tessalonicenses 1:7-12 mostram claramente que haverá uma eterna separação (morte espiritual) entre os justos (obedientes) e os injustos (desobedientes).
            Podemos concluir, então, que a morte eterna não é o fim da existência, mas uma eterna separação de Deus. É óbvio no caso do homem rico, porém desobediente em Lucas 16 que uma pessoa ainda será consciente, mas que o injusto nunca pode atravessar a separação para estar na presença de Deus.
 Aplicações: Respondendo às doutrinas humanas
            Infelizmente, há muitas doutrinas conflitantes sobre a morte e a eternidade. Consideremos, brevemente, quatro exemplos de doutrinas humanas que contradizem o ensinamento da Bíblia.
Doutrina humana: A morte é o fim da existência
             As pessoas que não acreditam na existência de Deus, obviamente, negam a idéia de vida após a morte. Outros, mesmo entre aqueles que se proclamam seguidores de Jesus, ensinam que os injustos deixarão de existir, quando morrerem. Em contraste, Jesus claramente ensinou que a existência não cessa com a morte (Mateus 22:31-32). O problema fundamental nesta doutrina humana que diz que a existência cessa com a morte, é o erro de não entender que a morte é uma separação, e não o fim da existência da pessoa (veja Tiago 2:26). As doutrinas de igrejas que negam a existência do inferno não obstante, a Bíblia mostra que o ímpio sofrerá eternamente, separado de Deus para sempre (Mateus 25:41,46).
Doutrina humana: A reencarnação
             Muitas pessoas estão fascinadas pela idéia da reencarnação, incluindo-se aquelas que seguem religiões orientais, como o hinduismo, e outras que aceitaram a filosofia da "Nova Era" ou os ensinamentos do Espiritismo. A doutrina da reencarnação é que nossa alma voltará possivelmente centenas de vezes, para viver novamente e para ser aperfeiçoada em consecutivas vidas. A Bíblia não diz nada para provar esta idéia. Em contraste, a Bíblia ensina que morreremos só uma vez. Hebreus 9:27-28 diz: "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação". 
            Pense no significado desta afirmação. Se uma pessoa precisa morrer muitas vezes, qual é o valor do sacrifício de Jesus? Teria ele também que morrer muitas vezes? Esta passagem mostra que ele morreu uma vez para pagar o preço de nossos pecados. Note, também, que a idéia de que nossas almas são aperfeiçoadas através da reencarnação é absolutamente oposta à doutrina Bíblica de que somos salvos pela graça de Deus (Efésios 2:8-9).


  Doutrina humana: O purgatório
             A doutrina do purgatório foi propagada pelo catolicismo e sugere que há uma oportunidade depois da morte para sofrer por causa de certos pecados antes de entrar no céu. Esta doutrina diminui o valor do sacrifício de Cristo, que deu a seus servos o dom gratuito da salvação. Não podemos merecer nossa passagem para o céu, nem antes nem depois da morte. Quando a Bíblia fala da situação dos mortos, ela diz que é impossível ao ímpio escapar dos tormentos para entrar no conforto dos fiéis (Lucas 16:25-26). A doutrina do purgatório, simplesmente, não é encontrada na Bíblia.
Doutrina humana: Comunicação com os mortos
               A prática do espiritismo e de algumas outras religiões, ao tentar comunicar- se com os mortos, é absolutamente oposta ao ensinamento da Bíblia. Quando o homem rico de Lucas 16 pediu que um mensageiro dos mortos fosse enviado para ensinar sua família, Abraão disse que isso nem era permitido, nem necessário (Lucas 16:27-31). No Velho Testamento, Deus condenou, como abominações, esses esforços para consultar os mortos (Deuteronômio 18:9-12). A consulta aos mortos é ligada à idolatria e à feitiçaria, coisas que são sempre condenadas, tanto no Velho como no Novo Testamento. É, absolutamente e sempre, errado tentar consultar os mortos.
E agora josé??!!!
Conclusão: O que faremos?
           
            O entendimento correto do ensinamento Bíblico sobre a morte tem aplicação prática em nossas vidas. Eis duas sugestões específicas sobre as aplicações que devemos fazer:
1. Devemos resistir às doutrinas e práticas que não são baseadas na Bíblia, incluindo:
- A idéia de que a existência termina com a morte.
- A idéia de que podemos tentar comunicar-nos com os mortos.
- A doutrina de que as pessoas passarão pelo purgatório antes de entrar no céu.
- A doutrina da reencarnação.
2. Devemos viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia,
 De modo que estejamos prontos, quando encontrarmos Jesus (Mateus 24:42-44; 2 Pedro 3:10-13).




- por Dennis Allan

O Túmulo de Jesus

O Túmulo Vazio


           Não havia noticiário na televisão, no primeiro século. Mas, se tivesse havido você pode imaginar o que um comentarista poderia ter relatado na manhã da ressurreição, cerca de 1970 anos atrás: "Bom dia, senhoras e senhores. Aqui fala Claudius Marcellus diretamente de Jerusalém. Estamos aqui na cena de um desaparecimento espantoso... mas antes de discutir isso, deixem-me preencher alguns detalhes do cenário. Há cerca de três anos este homem, Jesus, começou a viajar pelo interior da Judéia pregando um novo tipo de religião. Enquanto conseguia muitos seguidores, ele desagradava à maioria dos líderes religiosos da Palestina. Na manhã de sexta-feira, ele foi crucificado por acusação de traição e blasfêmia. Na tarde dessa sexta-feira, ele foi tirado da cruz e colocado num túmulo em forma de caverna, no qual agora me encontro. Agora, domingo de manhã, o corpo se foi. As únicas coisas deixadas são as mortalhas, bem dobradas e deixadas de lado. A cena aqui é de confusão e alvoroço. A pergunta na boca de cada pessoa é: 'O que aconteceu com o corpo? '“
            

             A questão do desaparecimento do corpo de Jesus de um túmulo em Jerusalém, dois milênios atrás, ainda é fundamental para a fé cristã. Cerca de 50 dias depois do "desaparecimento", os apóstolos de Jesus começaram a pregar sua ressurreição e milhares começaram a ser convertidos. Os céticos denunciavam os apóstolos e seu ensinamento e perseguiam violentamente os seguidores de Jesus, mas ninguém jamais disputou o único fato incontestável: o túmulo estava vazio. Teria sido impossível discutir este ponto. Uma caminhada de quinze minutos por uma secretária de Jerusalém, no intervalo do seu almoço, poderia ter confirmado visualmente o fato. O túmulo estava vazio!

             
             A resposta à questão do túmulo vazio requer investigação da evidência, indo desde o depoimento de testemunhas a uma análise das circunstâncias. Esta evidência precisa ser objetivamente esmiuçada para determinar o que, de fato, aconteceu.
Fatos verificáveisŒ Jesus viveu. Sobre isso não há dúvida substancial. Documentos escritos por cristãos (Mateus, Marcos, Lucas, João, Paulo, Pedro, etc.) no primeiro século confirmam este fato. Assim também o fazem os escritos de historiadores romanos (Tácito e Suetônio) e judeus (Josefo).


              Jesus morreu. Depois de ser espancado e açoitado, Jesus foi crucificado. Os soldados furaram seu lado, do qual escorreram sangue e água, confirmando que ele tinha morrido (João 19:33-34). O governador romano, Pilatos, depois de verificar sua morte, liberou o corpo para ser tirado da cruz e sepultado (Marcos 15:44).

              Jesus foi sepultado. Um proeminente chefe religioso judeu, que era um discípulo secreto de Jesus, um homem chamado José, tinha um túmulo novo escavado na rocha, dentro do qual ele colocou o corpo de Jesus (Mateus 27:57-61; Marcos 15:42-47; Lucas 23:50-56; João 19:38-42). Diversas mulheres observaram José e seu amigo Nicodemos colocarem o corpo dentro do túmulo em forma de caverna e rolarem uma grande pedra sobre sua abertura. Eles tinham tido pouco tempo para embalsamar o corpo adequadamente, pois o sábado judaico começava ao pôr-do-sol da noite de sexta-feira. As mulheres fizeram planos para virem cedo na manhã de domingo com mais especiarias para completar o embalsamamento. Mas quando chegaram, encontraram a pedra tirada e nenhum corpo no túmulo.

              Testemunhas oculares alegaram que viram Jesus vivo. Entre estas estavam discípulos que viram Jesus muitas vezes num período de 40 dias e puderam tocá-lo, falar com ele e até mesmo comer junto com ele. Como julgaríamos o depoimento destas testemunhas? Geralmente, avaliamos o testemunho por fatores tais como honestidade, competência e número. Honestidade: Os apóstolos nada ganhavam (dinheiro, popularidade, etc.) por terem pregado a ressurreição. De fato, foram freqüentemente mortos por causa disso. Sua disposição a morrer por sua crença confirma sua integridade. Competência: Os escritos destes homens demonstram competência mental, lucidez e atenção aos pormenores. O fato que muitos deles já conheciam bem Jesus e foram capazes de ter contato físico íntimo com ele certamente os coloca em posição de verificar a ressurreição. Número: Normalmente, duas ou três testemunhas são suficientes para estabelecer um fato histórico, mas neste caso, houve literalmente centenas (1 Coríntios 15:6). A relutância inicial das testemunhas oculares em crer reforça seu testemunho (Marcos 16:11, 13; João 20:19-29). Alguns a quem Jesus apareceu nem eram discípulos antes de terem visto Jesus ressuscitado: seu irmão Tiago, por exemplo (João 7:5; 1 Coríntios 15:7) e Saulo (Paulo).Explicações

              Teoria do desfalecimento. Esta explicação sugere que Jesus não estava realmente morto quando o sepultaram. Ele só parecia estar morto, porém mais tarde reviveu no túmulo. Mas, mesmo que ele não estivesse morto quanto deixado no túmulo, ele estaria severamente enfraquecido pela flagelação, pelo espancamento e pelas horas passadas na cruz. No seu sepultamento, seu corpo tinha sido firmemente enrolado com ataduras engomadas. Realmente, nesta condição enfraquecida, sem atendimento médico, poderia Jesus de algum modo ter revivido, sem considerar que tivesse removido o embalsamento como um casulo? Mesmo que tivesse, mais dois obstáculos teriam bloqueado seu caminho à liberdade: A grande pedra que tinha sido rolada sobre a boca da cova e os guardas romanos armados que estavam de plantão do lado de fora. Para, de algum modo, remover a pedra e superar os guardas, seria exigida uma grande força. Mais ainda, a evidência sugere que Jesus estava, de fato, morto quando foi sepultado.Os romanos crucificavam homens freqüentemente e estavam aptos a ssegurarem-se da morte da vítima. A teoria do desfalecimento simplesmente não merece crédito.
          Teoria da sepultura errada. Esta afirma que todos, tanto amigos como inimigos, tinham esquecido onde Jesus tinha sido sepultado e estavam, portanto, olhando para uma sepultura na qual nenhum corpo tinha sido colocado. Isto explicaria o túmulo vazio, mas e quanto aos aparecimentos de Jesus? E é possível que os amigos de Jesus, os soldados romanos e mesmo José, o proprietário da cova, todos terem esquecido sua localização apenas depois de dois dias? E por que as mortalhas de Jesus foram deixadas no túmulo?
            Teoria do roubo. Alguns pensam que os discípulos de Jesus roubaram o corpo e mais tarde declararam que ele tinha sido ressuscitado. Conquanto esta explicação seja a mais velha, é difícil levá-la a sério. Por que os discípulos teriam roubado o corpo? A proclamação de ressurreição por eles não lhes trouxe poder nem prestígio, mas perseguição e pobreza, jamais motivos para um roubo tão ousado. Eles morreram por seu testemunho da ressurreição; os homens morrem pelo que crêem ser verdade, não pelo que sabem ser mentira. Considere também os padrões morais dos discípulos. É razoável que seu caráter inatacável e ensinamento puro fossem baseados numa mentira premeditada e roubo? Mas, mesmo que o quisessem, os discípulos não poderiam ter roubado o corpo porque o túmulo estava guardado por soldados especialmente encarregados da responsabilidade de prevenir o roubo desse corpo. A falta de um motivo, a natureza moral dos discípulos e os soldados romanos todos permanecem como testemunhas silenciosas. O corpo não foi roubado.

           Teoria da alucinação. Esta noção implica em que os discípulos, perturbados emocionalmente depois da morte de Jesus, apenas pensaram tê-lo visto vivo. Mas os relatórios destas testemunhas oculares não têm as características de alucinações. Eles envolveram tempos, lugares e grupos de pessoas diferentes. Os aparecimentos terminaram subitamente. Mais de 500 pessoas viram Jesus vivo ao mesmo tempo (1 Coríntios 15:6), mas alucinações são bem individuais. Além disso, esta teoria não tenta explicar o túmulo vazio. Jesus foi ressuscitado.


             Diversas teorias têm sido propostas para explicar os fatos do túmulo vazio e os aparecimentos alegados. Vamos examiná-las cuidadosamente:
            Esta é a única explicação que leva e conta, adequadamente, todos os fatos do caso. Mas, se Jesus foi ressuscitado, o que isto significa para nós?

Implicações da ressurreição
             A ressurreição de Jesus garante nossa ressurreição (1 Coríntios 15; 1 Tessalonicenses 4:13-18), A ressurreição de Jesus não é um assunto de mero interesse histórico, mas serve como o protótipo da ressurreição de todo ser humano. Sua ressurreição é a base para a esperança (1 Pedro 1:3). 

 A ressurreição de Jesus prova que ele julgará o mundo
              (Atos 17:30-31). Ele ainda vive e todos os homens o enfrentarão como Juiz, um dia. Este fato deve provocar sóbria reflexão em nossa vida.Ž A ressurreição confirma as declarações de Jesus de ser o Filho de Deus
             (Romanos 1:4). Serve como fundamento de seu reinado (Efésios 1:19-23) e sacerdócio (Hebreus 7:23-28).
 

                 A ressurreição de Cristo provê o modelo (Romanos 6:3-5) e o poder (1 Pedro 3:21) do batismo cristão.
             Os pecadores precisam morrer para o pecado como Jesus morreu na cruz. Eles precisam ser sepultados com Jesus no batismo para que possam ser erguidos para caminhar numa nova vida, como Jesus foi erguido dentre os mortos.

            Uma reportagem noticiosa 1970 anos atrás teria perguntado: "O que aconteceu com o corpo?" Hoje somos desafiados a responder à mesma pergunta. O modo como respondermos mudará nossa vida.

- por Gary Fisher

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O LENÇO DOBRADO!

POR QUE JESUS DOBROU O LENÇO?


             O LENÇO DOBRADO (João 20:7)

            Li este artigo a um tempo atras e por ter me chamado muita atenção resolvi postar  aqui. Leiam e tirem suas conclusões.

               Por que Jesus dobrou o lenço que cobria sua cabeça no sepulcro depois de sua ressurreição?

                  Eu nunca havia detido minha atenção a esse detalhe. Em João 20:7 –  nos conta que aquele lenço que foi colocado sobre a face de Jesus, não foi apenas deixado de lado como os lençóis no túmulo.  A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos contar que o lenço fora dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.

            Bem cedo pela manhã de domingo, Maria Madalena veio à tumba e descobriu que a pedra havia sido removida da entrada. Ela correu e encontrou Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus tanto amara {João Batista} e disse ela:  “Eles tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde eles o levaram.”

             Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver. O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá primeiro chegou. Ele parou e observou os lençóis, mas ele não entrou. Então Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis ali deixados, enquanto o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado e colocado em um lado.

            Isto é importante? Definitivamente. Isto é significante? Sim.

            Para poder entender a significância do lenço dobrado, você tem que entender um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época.

             O lenço dobrado tem que a ver com o Amo e o Servo;  e todo menino Judeu conhecia a tradição.

             Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo, ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria.

             A mesa era colocada perfeitamente e o Servo esperaria fora da visão do Amo até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não se atreveria nunca tocar a mesa antes que o Amo tivesse terminado a refeição.

             Se o Amo tivesse terminado a refeição, ele se levantaria, limparia seus dedos, sua boca e limparia sua barba e embolaria seu lenço e o jogaria sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: “Eu terminei”.
Eu não sabia a respeito.

Se o Amo se levantasse e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo não ousaria em tocar a mesa porque o lenço dobrado queria dizer:

“Eu voltarei!”

             Ele está voltando! O recado nos foi dado claramente!  Oro para que você seja abençoado com a paz e a alegria em saber que Ele está voltando e isso pode ser muito breve.
            Esteja pronto, preparado!

            Deus abençoe a todos vocês que crêem!
Abraços.

 fonte desconhecida

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

SANTO SUDÁRIO: MITO OU VERDADE?


Sudário de Turim

O sudario de Turim: foto daface,
a esquerda o positivo,à direita o negativo
Nota:O negativo teve o contraste realçado.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
            
             O Sudário de Turim, ou o Santo Sudário é uma peça de linho que mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumatismos físicos de maneira consistente com a crucificação. O Sudário está guardado fora das vistas do público, na Catedral de Turim (Itália) (Italiano: Duomo di Torino), desde cerca de 1578. Desde 1983, pertence ao Vaticano, depois de uma doação de proprietários da casa de Saboia. A peça é raramente exibida em público, a última exposição foi no ano 2000 quando atraiu mais de 1 milhão de visitantes. A próxima está prevista para 2010.

            Muitos católicos acreditam que seja o tecido que cobriu o corpo de Jesus Cristo no momento de seu sepultamento. A imagem no manto é em realidade muito mais nítida na impressão branca e negra do negativo fotográfico que em sua coloração natural. A imagem do negativo fotográfico do manto foi vista pela primeira vez na noite de 28 de Maio de 1898 através da chapa inversa feita pelo fotógrafo amador Secondo Pia que recebeu a permissão para fotografá-lo durante a sua exibição na Catedral de Turim. De acordo com Pia, ele quase deixou cair a chapa fotográfica devido ao choque de ver claramente a imagem de uma pessoa nela.

            A origem da peça conhecida como Santo Sudário tem sido objeto de grande polémica. Para descrever seu estudo geral, os pesquisadores cunharam o termo "sindonologia", do grego σινδών—sindon, a palavra usada no evangelho de Marcos para descrever o tipo de tecido comprado por José de Arimateia para usar como mortalha de Jesus.
imagem
completa

Características do sudário

            O sudário é uma peça rectangular de linho com 4,4 metros de comprimento e 1,1 de largura. O tecido mostra as imagens frontal e dorsal de um homem nu, com as mãos pousadas sobre as partes baixas, consistentes com a projecção ortogonal, sem a projeção referente à parte lateral do corpo humano. As duas imagens apontam em sentidos opostos e unem-se na zona central do pano. O homem representado no sudário tem barba e cabelo comprido pela altura dos ombros, separado por uma risca ao meio. Tem um corpo bem proporcionado e musculado, com cerca de 1,75 de altura. O sudário apresenta ainda diversas nódoas encarnadas que, interpretadas como sangue, sugerem a presença de vários traumatismos:
  • ferida num dos punhos, de forma circular; o segundo punho está escondido em segundo plano;
  • ferida na zona lateral, aparentemente provocada por instrumento cortante;
  • conjunto de pequenas feridas em torno da testa;
  • nenhuma evidência de perna fraturada; e
  • série de feridas lineares nas costas e pernas.
            A 28 de Maio de 1898, o fotógrafo italiano Secondo Pia tirou a primeira fotografia ao sudário e constatou que o negativo da fotografia assemelhava-se a uma imagem positiva do homem, o que significava que a imagem do sudário era, em si, um negativo. Esta descoberta lançou o mote para uma discussão científica que ainda hoje permanece aberta: o que representa o sudário?

História

Até o século XIII


            Umas das 1º representações do
sudário de Edessa sec lx
            As primeiras referências a um possível sudário surgem na própria Bíblia. O Evangelho de Mateus (27:59) refere que José de Arimateia envolveu o corpo de Jesus Cristo com "um pano de linho limpo". João (19:38-40) também descreve o evento, e relata que os apóstolos Pedro e João, ao visitar o túmulo de Jesus após a ressurreição, encontraram os lençóis dobrados (Jo 20:6-7). Embora depois desta descrição evangélica o sudário só tenha feito sua aparição definitiva no século XIV, para não mais ser perdido de vista, existem alguns relatos anteriores que contêm indicações consistentes sobre a existência de um tal tecido em tempos mais antigos.

            A primeira menção não-evangélica a ele data de 544, quando um pedaço de tecido mostrando uma face que se acreditou ser a de Jesus foi encontrado escondido sob uma ponte em Edessa. Suas primeiras descrições mencionam um pedaço de pano quadrado, mostrando apenas a face, mas São João Damasceno, em sua obra anti-iconoclasta "Sobre as imagens sagradas", falando sobre a mesma relíquia, a descreve como uma faixa comprida de tecido, embora afirmasse que se tratava de uma imagem transferida para o pano quando Jesus ainda estava vivo.

            Em 944, quando esta peça foi transferida para Constantinopla, Gregorius Referendarius, arquidiácono de Hagia Sophia pregou um sermão sobre o artefato, que foi dado como perdido até ser redescoberto em 2004 num manuscrito dos arquivos do Vaticano. Neste sermão é feita uma descrição do sudário de Edessa como contendo não só a face, mas uma imagem de corpo inteiro, e cita a presença de manchas de sangue. Outra fonte é o Codex Vossianus Latinus, também no Vaticano, que se refere ao sudário de Edessa como sendo uma impressão de corpo inteiro

            Outra evidência é uma gravura incluída no chamado Manuscrito Húngaro de Preces, datado de 1192, onde a figura mostra o corpo de Jesus sendo preparado para o sepultamento, numa posição consistente com a imagem impressa no sudário de Turim.
A gravura no manuscrito
 Húngarode preces

             Em 1203, o cruzado Robert de Clari afirmou ter visto o sudário em Constantinopla nos seguintes termos: "Lá estava o sudário em que nosso Senhor foi envolto, e que a cada quinta-feira é exposto de modo que todos possam ver a imagem de nosso Senhor nele". Seguindo-se ao saque de Constantinopla, em 1205 Theodoros Angelos, sobrinho de um dos três imperadores bizantinos, escreveu uma carta de protesto ao papa Inocêncio III, onde menciona o roubo de riquezas e relíquias sagradas da capital pelos cruzados, e dizendo que as jóias ficaram com os venezianos e relíquias haviam sido divididas entre os franceses, citando explicitamente o sudário, que segundo ele havia sido levado para Atenas nesta época.

            Dali, a partir de testemunhos de época de Geoffrey de Villehardouin e do mesmo Robert de Clari, o sudário teria sido tomado por Otto de la Roche, que se tornou Duque de Atenas. Segundo a pesquisadora italiana Barbara Frale, os templários teriam mantido o sudário por um século em sua posse e o levado à França. Ainda há controvérsia se o sudário de Edessa (chamado Mandylion) seria o mesmo de Turim, em vista de referências que indicariam sua presença em Constantinopla até 1362, cinco anos após sua aparição no Ocidente.

Século XIV

Pintura mostrando o sudário e a
forma com jesus foi envolvido
Então começa a parte da história do sudário que é bem documentada. O sudário reapareceu em 1357 em poder da viúva de Jean de Charney, neto do templário Geoffroy de Charney, o exibiu na igreja de Lirey. Não foi oferecida nenhuma explicação para a súbita aparição, nem a sua veneração como relíquia foi imediatamente aceita. Henrique de Poitiers, arcebispo de Troyes, apoiado mais tarde pelo rei Carlos VI de França, declarou o sudário como uma impostura e proibiu a sua adoração. A peça conseguiu, no entanto, recolher um número considerável de admiradores que lutaram para a manter em exibição nas igrejas. Em 1389, o bispo Pierre d’Arcis (sucessor de Henrique) denunciou a suposta relíquia como uma fraude fabricada por um pintor talentoso, numa carta a Clemente VII (em Avinhão). D’Arcis menciona que até então tem sido bem sucedido em esconder o pano e revela que a verdade lhe fora confessada pelo próprio artista, que não é identificado. A carta descreve ainda o sudário com grande precisão. Aparentemente, os conselhos do bispo de Troyes não foram ouvidos visto que Clemente VII declarou a relíquia sagrada e ofereceu indulgências a quem peregrinasse para ver o sudário.

Século XV

             Em 1418, o sudário passou a ser propriedade de Umberto de Villersexel, Conde de La Roche, que o removeu para o seu castelo de Montfort, sob o argumento de proteger a peça de um eventual roubo. Depois da sua morte, o pároco de Lirey e a viúva travaram uma batalha jurídica pela custódia da relíquia, ganha pela família. A Condessa de La Roche iniciou então uma tournée com o sudário que incluiu as catedrais de Genebra e Liège.

            Em 1453, o sudário foi trocado por um castelo (não vendido porque a transacção comercial de relíquias é proibida) com o duque Luís de Saboia. A nova aquisição do duque tornou-se na atracção principal da recém construída catedral de Chambéry, capital do Ducado de Saboia, de acordo com cronistas contemporâneos, envolvida em veludo carmim e guardada num relicário com pregos de prata e chave de ouro.

Século XVI aos nossos dias

                O sudário foi mais uma vez declarado como relíquia verdadeira pelo Papa Júlio II em 1506. Em 4 de dezembro de 1532, o sudário foi danificado por um incêndio que afectou a sua capela e pela água das tentativas de o controlar.

            Em 1562, a capital do Ducado de Saboia foi transferida de Chambéry para Turim e, em 1578 a peça foi levada para a catedral de Turim, onde está até hoje na Cappella della Sacra Sindone do Palazzo Reale di Torino.

            A casa de Saboia foi a proprietária do sudário até 1983, data da sua doação ao Vaticano. A última exibição da peça foi no ano 2000, a próxima está agendada para 2010. Em 2002, o sudário foi submetido a obras de restauro.

Análise científica

               As primeiras análises ao sudário foram realizadas em 1977 por uma equipe de cientistas da Universidade de Turim que usou métodos de microscopia. Os resultados demonstraram que a imagem do sudário é composta por inúmeras gotículas de tinta fabricada a partir de ocre. Em 1978, a equipe americana do STURP (Shroud of Turin Research Project) teve acesso ao sudário durante 120 horas. A equipe era composta por 40 cientistas, dos quais apenas 7 católicos e um ateu, Walter C. McCrone, que retirou-se logo no início das investigações. Foram realizados muitos experimentos que envolveram diversas áreas da ciência, como fotografias com diferentes tipos de filme, radiografia de raios X, raio X com fluorescência, espectroscopia, infravermelho e retirada de amostras com fita, mas não foi autorizado a fazer o teste por datação carbono-14.

Datação por radiocarbono

            Em 1988, a Santa Sé autorizou os primeiros testes de datação radiométrica do sudário, segundo o método do carbono-14. Foram colhidas três amostras que foram entregues a três laboratórios independentes: Universidade de Oxford (UK), Universidade do Arizona (EUA) e o ETH Zürich (Suíça). Todas as análises revelaram idades entre os séculos XIII e XIV, mais concretamente no intervalo 1260-1390. Apesar dos resultados serem claramente posteriores ao século I, a variação que apresentam merece explicação. Foi pedida autorização ao Vaticano para efectuar mais testes mas, até à data esta pretensão tem vindo a ser recusada com o argumento de que a colheita de mais amostras pode danificar a peça.

            A datação radiométrica por carbono-14 é uma metodologia bastante precisa, apresentando margem de erro de 0,4% para materiais com até 10000 anos de idade. Existem, no entanto, várias fontes de erro que podem induzir resultados duvidosos. Muita da polémica sobre a autenticidade do sudário foca as possíveis fontes de erros da datação.

            O ensaio do carbono reativo feito em 1988 por três equipes de cientistas independentes indicou como resultados que o manto foi feito durante a Idade Média, aproximadamente treze séculos posterior a Cristo. Alegações de incertezas e erros nos exames surgiram imediatamente após a publicação dos resultados e foram em grande parte respondidas por Harry E. Gove. Ainda assim, a controvérsia continua. Análises posteriores, publicadas em 2005, por exemplo, atestam que a amostra analisada pelas equipes de cientistas foi retirada de uma zona do manto que não faz parte do tecido original. O Sudário foi também danificado devido a um incêndio no final da Idade Média, o que poderia ter acrescentado carbono reativo à composição do tecido invalidando a aplicação da análise por carbono reativo. Este laudo por sua vez foi questionado por céticos como Joe Nickell, que acredita que as conclusões do seu autor, Raymond Rogers,resultam de uma "busca de evidências que possam garantir uma conclusão previamente desejada". Philip Ball, da revista "Nature", contestou esta afirmação dizendo que a idéia de que os estudos de Rogers tenham sido direcionados para a obtenção de uma conclusão pré-estabelecida é injusta e Rogers "apresenta uma história de trabalho respeitável". Todavia, a pesquisa de 2008 na unidade de aceleração de carbono reativo da Universidade de Oxford propõe uma revisão da data a que se atribui à criação do manto de 1390 para 1260, o que levou seu diretor Gordan Ramsey a convocar a comunidade científica a novas comprovações sobre autenticidade do Sudário. "Com as medidas do ensaio de carbono reativo e com todas as outras evidências que se possui a respeito do Sudário, ainda existem conflitos de interpretação de diferentes fontes" disse Gordan ao noticiário da BBC em 2008, após a publicação dos novos resultados. Apesar de manter uma mente aberta quanto ao tema, Ramsey enfatizou que ficaria surpreso se sobre os ensaios de 1988 fosse comprovado um erro de dez séculos.

            A datação do sudário foi contestada pelo argumento de contaminação bacteriana. Em resposta, os cientistas que realizaram as análises de carbono-14 afirmam que excluíram a priori esta possibilidade e que o método é preciso, embora as datações várias tenham dado resultados diferentes. Um especialista neo-zelandês afirmou ainda que um erro de treze séculos devido a contaminação bacteriana é possível, mas implicaria uma camada de bactérias com o dobro da espessura do tecido, o que afasta esta teoria. O intervalo de resultados (1290-1390) é explicado pela influência do incêndio de Chambéry de 1532 e subsequentes tentativas (desastradas) de restauro. Sendo assim, e devido aos acidentes, a datação com carbono-14 não seria exata. Porém segundo o Dr. Walter McCrone, um peso de carbono do século XX igual a duas vezes o peso total do sudário seria necessário para fazer um objeto do século I ser datado como do século XIV, e portanto haveria suficiente certeza que o sudário seria uma criação medieval.
            No entanto, Joseph G. Marino e M. Sue Benford propuseram que a área de tecido usada como amostra pode não pertencer ao tecido original (nenhuma das amostras continha uma área "manchada"), uma vez que quase 60% do tecido do Sudário é resultado de progressivas reparações feitas ao longo dos séculos. O académico Raymond Rogers argumentou, num artigo publicado em 2005, que a análise química por ele realizada confirmava esta hipótese, uma vez que as amostras usadas na datação-por-carbono mostram traços evidentes de corantes, provavelmente usados pelos tecelões medievais para conseguir a cor do tecido original ao realizarem reparações e reforçarem o sudário para maior protecção. outros autores apresentaram ainda evidências adicionais neste sentido.

 Propriedades químicas

            Foram também efectuados testes químicos ao sudário por especialistas das Universidades de Milão e da Califórnia. Os métodos utilizados foram a análise espectral e fotografia ultra-violeta. Os resultados mostram que a porção amostrada para datação radiométrica é distinta do resto do tecido, nomeadamente pela presença de pigmentos e fixantes. Este resultado sugere que esta porção do tecido seja na realidade um remendo posterior. Outra diferença consiste na presença de vanilina, um produto da decomposição térmica da linhina (um composto das fibras naturais). A vanilina é um composto habitual na análise a tecidos da Idade Média, mas que se encontra ausente em amostras mais antigas, uma vez que sofre decaimento. Segundo Raymond Rogers: "O fato de que a vanilina não pode ser detectada na lignina das fibras do manto, pergaminhos do Mar Morto e outros pedaços de linho muito antigos indica que o manto é muito velho".

 Possíveis meios de formação da imagem

              A imagem no tecido tem muitas características peculiares e profundamente estudadas. Por exemplo, ela é inteiramente superficial, não penetrando nas fibras do tecido sob a superfície, de forma que as fibras do algodão não estão coloridas; a imagem é composta de fibras descoloridas dispostas lado a lado com fibras não descoloridas de forma que estrias aparecem. Então o tecido não é simplesmente pigmentado, e muitas outras explicações, naturais ou não, têm sido sugeridas para a formação da imagem. Entre os pesquisadores que já publicaram trabalhos, Walter McCrone acreditava que toda a imagem era composta de pigmento. Porém, esta hipótese foi descartada depois que inspeção mais detalhada mostrou que não há mais pigmentos na área de imagem que na área sem imagem do sudário. Outros resultados têm mostrado a imagem como uma descoloração e não como uma coloração.

A hipótese da reação de Maillard

             Uma hipótese para a formação natural da imagem é a reação de Maillard na qual os gases libertados por um corpo em decomposição reagem com a fina camada (180-600 nanometros) de carbo-hidratos a celulose das fibras do tecido. Esta reação e a alteração química correspondente poderia explicar a variação de cor que define a imagem do sudário. Outra conclusão relevante é a de que a reação de Maillard afecta apenas a camada de carbo-hidratos, o que pode ser uma resposta para a superficialidade da imagem. Nas primeiras fases de decomposição, um cadáver exala os gases que desenvolvem a reacção de Maillard com os carbo-hidratos do tecido. No entanto, à medida que a decomposição prossegue, o corpo tende a libertar outro tipo de produtos líquidos que mancham o tecido, eliminando a possível coloração devida à reacção de Maillard. Se a imagem do sudário é de facto a impressão post-mortem de Jesus Cristo, então o corpo teria que ter sido retirado da sua mortalha antes do começo da decomposição. Segundo a Bíblia, foi mesmo isto que aconteceu durante a ressurreição.

Análise da perspectiva ótica

            O sudário em duas dimensões apresenta uma imagem tridimensional projetada sobre uma superfície plana (bidimensional), como uma fotografia ou pintura, numa projeção ortogonal.

             Se um sudário funerário repousasse de forma aproximadamente cilíndrica sobre a superfície tridemensional da face, o resultado seria uma distorção lateral não-natural, um forte alargamento para os lados, como numa projeção de Mercator, em vez da fortemente alongada imagem vertical vista no sudário. Mario Latendresse questiona esta argumento. Segundo ele, distorções podem ser pequenas se o sudário não estivesse firmemente apertado contra o corpo. Não é explicado, porém, como os detalhes da superfície podem aparecer no sudário de ele não estivesse firmemente contra o corpo. Mas ele mostra que não devia estar firmemente contra o corpo uma vez que pequenas distorções ocorreram. Portanto, o mecanismo de formação de imagens deve assumir que o tecido não estava firmemente apertado. Ainda, o tecido não permaneceria completamente plano. Um tecido natural repousando sobre um corpo não criaria maiores distorções.

            O engenheiro electrónico Hernán Toro também questiona se uma imagem por contato com o tecido mostraria uma um retrato de aparência fotográfica e não uma imagem distorcida, como uma projeção de uma superfície irregular em uma superfície plana.

Perspectiva religiosa

             Os defensores do sudário como relíquia têm voltado a atenção aos métodos naturais que possam ter produzido a imagem, a partir do corpo crucificado de Jesus Cristo. Os crentes mais ortodoxos argumentam que tenha surgido por milagre e como tal, não carece de mais explicação. No entanto, no seio da comunidade católica, há quem procure investigar o problema de forma científica.
     
            A presença de sangue no sudário é questão polêmica ainda. Pelo que se sabe das prácticas funerárias do século I, os judeus limpavam e perfumavam os seus mortos antes de os sepultarem, diz-se. Sendo Jesus Cristo uma figura amada pelos seus, seria pouco provável que o tenham amortalhado sem os devidos procedimentos de limpeza que eliminariam a presença de sangue no corpo, como supõe-se pelo evangelho de João (19:40) (neste ponto é importante lembrar que os cadáveres não sangram, visto que já não há batimento cardíaco, pelo que as manchas de sangue não podem ser posteriores à limpeza). Uma resposta a essa questão, entretanto, poderia ser encontrada nos evangelhos de Lucas (23:50-56 e 24:1) e Marcos (15:42-47 e 16:1): o corpo teria sido sepultado às pressas, devido ao descanso sabático no dia da preparação da Páscoa, o qual começaria na noite posterior à morte de Jesus. Por este fato, as mulheres teriam deixado para perfumar e embalsamar o corpo no amanhecer do primeiro dia da semana, após o sábado - no que teriam encontrado o túmulo vazio, devido a que os cristão crêem ter sido a ressurreição. As narrativas de Marcos e Lucas, portanto, justificariam o fato de o corpo do sudário estar sujo de sangue, enquanto que a de João deixaria dúvidas.

Posição do Vaticano

            A Igreja Católica não emitiu opinião acerca da autenticidade desta alegada relíquia. A posição oficial a esta questão é a de que a resposta deve ser uma decisão pessoal do crente. O Papa João Paulo II confessou-se pessoalmente comovido e emocionado com a imagem do sudário, mas afirmou que uma vez que não se trata de uma questão de fé, a Igreja não se pode pronunciar, ao mesmo tempo que convidou as comunidades científicas a continuar a investigação. A Catholic Encyclopedia, editada pela Igreja Católica, no seu artigo sobre o Sudário de Turim afirma que o sudário está além da capacidade de falsificação de qualquer falsário medieval.

Controvérsia


             Em campos opostos encontram-se os crentes que explicam o tecido como a mortalha de Jesus de Nazaré e os céticos que o consideram uma falsificação do século XIV. Ambos os campos utilizaram diversos tipos de argumentação científica para provar as suas teorias. Segue-se um resumo dos argumentos a favor e contra.

            Cientistas, pessoas crentes, historiadores e escritores divergem com respeito ao local, à data e à maneira como esta imagem foi criada. De um ponto de vista religioso, em 1958 o Papa Pio XII aprovou a associação da imagem e a celebração anual em sua homenagem na "terça-feira do Sudário" com a devoção à face sagrada de Jesus dentro da fé Católica Apostólica Romana. Alguns acreditam que a imagem gravada nas fibras do Sudário se produziu no momento do sepultamento do corpo de Jesus Cristo ou pouco antes do que se acredita como a sua ressurreição. Céticos, entretanto alegam que o sudário consiste em uma falsificação medieval; outros atribuem a formação da imagem às reações químicas e outros processos naturais.

            A equipe americana do STURP (Shoud of Turin Research Project), após três anos e cerca de 100.000 horas de pesquisa, apontou as seguintes conclusões:
  1. Havia sangue humano no sudário;
  2. As gotículas de tinta ocre seriam resultado de contaminação;
  3. A habilidade e equipamentos necessários para gerar uma falsificação daquela natureza seriam incompatíveis com o período da Idade Média, época em que o sudário apareceu e foi guardado;
  4. Como cientistas, também não podiam afirmar que a mortalha era verdadeira;
  5. As marcas do Sudário são um duplo negativo fotográfico do corpo inteiro de um homem. Existe a imagem de frente e de dorso;
  6. A figura do Sudário, ao contrário de outras figuras bidimensionais testadas até então, contém dados tridimensionais;
  7. Não existe ainda explicação científica de como as imagens do Sudário foram feitas;
  8. O Sudário apresenta marcas compatíveis com a descrição da crucificação nos Evangelhos.
            Na época, o STURP não foi autorizado a fazer o teste por datação carbono-14, o que impossibilitou a determinação da idade da peça. Dez anos depois, em 1988, o Vaticano autorizou os primeiros testes de datação radiométrica do sudário, segundo o método do carbono-14. A três análise independentes revelaram idades entre 1260-1390.

            A foco principal dos ataques científicos dos defensores do sudário tem sido a datação radiométrica que aponta para o século XIV e possíveis fontes de erro. Um acontecimento da história do sudário (o incêndio de 1532) pode ter introduzido poeiras e outros materiais contemporâneos nas fibras, que não foram removidos pelas equipas de datação. Considerando esta hipótese, os resultados dos testes de carbono-14 seriam uma mistura entre a idade real (segundo os defensores), por volta do século I, e as poeiras do século XVI. Outra fonte de erro possível é a presença de resíduos bacterianos que, sendo eles próprios compostos carbónicos, influenciam a quantidade do isótopo carbono-14 e por consequência, a datação. O campo dos céticos defensores da qualidade da datação oferece no entanto uma resposta à ideia de contaminação bacteriana.

            Outros argumentos para a autenticidade do sudário:
  1. A análise microscópica das fibras mostra que a imagem está contida apenas na camada de carbo-hidratos. Os defensores da autenticidade argumentam que não existe técnica de pintura, disponível nos séculos XIII e XIV, que permita uma precisão de aplicação de tintas à escala no nanômetro.
  2. Uma análise do espectro de freqüências da figura digitalizada do Sudário não mostra a existência de picos que demonstrariam a ação de um pintor.
  3. De acordo com Mechthild Flury-Lemberg, especialista suíça em restauro de tecidos, a trama do sudário é similar à encontrada em tecidos datados de 40 a.C. a 73 d.C. recuperados na fortaleza de Masada, que caiu durante a segunda revolta dos judeus contra o Império Romano no século I.
  4. Os ferimentos nos pulsos, atribuídos à crucificação, são consistentes com o que se sabe sobre este procedimento de execução. No entanto, na iconografia religiosa da Idade Média, Cristo aparece pregado pelas palmas das mãos, o que parecia ser a ideia aceite na altura. Os defensores argumentam que se o sudário fosse uma falsificação medieval, seria esta a disposição das feridas, uma vez que os detalhes correctos da crucificação eram desconhecidos então.
             A acusação de falsificação é tão antiga como o próprio sudário e foi lançada até pelos arcebispos de Troyes contemporâneos da sua descoberta. Um deles, Pierre d’Arcis, escreveu mesmo ao papa detalhando os pormenores da impostura que considerava ser uma forma ardilosa de roubar dinheiro de peregrinos piedosos.

            Outros testemunhos contemporâneos descrevem as manchas de sangue da imagem com cores tão vivas que, segundo os relatos, pareciam frescas. Hoje em dia (passados cerca de 550 anos desses relatos), estas nódoas de sangue são mortiças e passam despercebidas na primeira análise. Se fossem originárias do século I, então não seriam mais visíveis na Idade Média, tanto que hoje já não se vêm. Contudo há que referir que era costume fazerem-se cópias (decalques) do sudário para catedrais da Europa onde era venerada a "imagem real de Nosso Senhor". Por outro lado o sudário foi várias vezes trocado por cópias (decalques) para preservar o original (pois aos fieis o que impressionava era poder conhecer a figura de Cristo e não tanto admirar a antiguidade da relíquia). Contudo estes dados vêm levantar dúvidas quanto à originalidade do sangue, que pode ser original do sudário ou pode ter sido colocado depois.

O restauro de 2002

No inverno de 2002, o sudário foi submetido a uma grande restauração que chocou a comunidade de pesquisadores e foi condenada por muitos. Autorizada pelo arcebispo de Turim como uma medida benéfica de conservação, a operação foi baseada na reclamação que o material em torno dos furos de queimadura (dos incêndios pelo qual o sudário passou em pelo menos duas ocasiões) estavam causando contínua oxidação que iriam com o tempo ameaçar a imagem. A operação foi rotulada como cirurgia desnecessária que destruiu dados científicos, removeu os reparos de 1534 que eram parte da herança do sudário, e destruiu oportunidades de pesquisa sofisticada.

           Em 2003, a principal restauradora, Mechthild Flury-Lemberg, especialista suíça em tecidos, descreveu a operação e as razões pelas quais ela a considerou necessária.

            Em 2005, William Meacham, arqueólogo que estuda o sudário desde 1981, criticou ferozmente a restauração, rejeitou as razões apresentadas por Flury-Lemberg e classificou a operação como "um desastre para o estudo científico da relíquia".

Desenvolvimentos recentes

            Em 2009, Luigi Garlaschelli, professor de química da Universidade de Pávia afirmou ao jornal La Repubblica ter conseguido produzir em laboratório uma réplica do sudário com a utilização de técnicas disponíveis na Idade Média. Esta seria uma evidência adicional à datação da radiação radiométrica, indicando que já existiam na época apontada pela datação mecanismos para criação do sudário, e portanto nenhuma explicação paranormal se exigiria. No entanto, de acordo com Giulio Fanti, reconhecido sindonologista e professor de medições térmicas e mecânicas na Universidade de Pádua, "a imagem em discussão [obtida por Garlaschelli] não corresponde às propriedades fundamentais da imagem do Sudário, em particular ao nível das linhas e fibras, mas também a um nível macroscópico". Fanti afirma ainda que graças à experiência de Garlaschelli, foi possível demonstrar como e porquê, graças a "detalhes" fundamentais, a imagem do Sudário de Turim não é reproduzível nem na actualidade, e continua sendo um objecto inexplicado.

 Achado arqueológico

            Em Dezembro de 2009, arqueólogos da Universidade Hebraica reportaram no periódico PloS ONE Journal ter encontrado fragmentos de um sudário numa tumba da primeira metade do século I, localizada no vale inferior do Hinnon, ao lado do túmulo de Anás, sogro de Caifás no cemitério de Haceldama, o "Campo de Sangue" que teria sido comprado com as 30 moedas recebidas por Judas. Sua localização sugere que pertencia a uma pessoa de família nobre ou sacerdotal. Segundo Orit Shamir, especialista em tecidos antigos, o material utilizado para envolver o corpo é de boa qualidade, condizente com uma pessoa de posses, embora muito menos elaborado que o tecido do Santo Sudário de Turim.

            A idéia de que o corpo de Jesus Cristo tenha sido envolto em um manto, de acordo com o costume judaico, não estava apoiada por qualquer evidência arqueológica. No entanto, no "túmulo do Sudário", foram encontrados indivíduos cobertos no interior da câmara, confirmando a prática, bem como o caráter definitivo da preparação mortuária. A análise de traços de material orgânico presentes em todas as amostras de tecido confirma que estes cobriam todo o corpo. Vestígios de cabelos também confirmam a prática de cobrir a cabeça do morto.

            O Shimon Gibson, um dos autores do artigo "Molecular Exploration of the First-Century Tomb of the Shroud in Akeldama, Jerusalem", disse à National Geographic que haviam diferenças na confecção do sudário encontrado pela sua equipa e o Sudário de Turim, o que foi divulgado pelos mídia como sendo prova da falsidade do Sudário. Todavia, César Barta, físico do Centro Espanhol Sindologia, afirma que "estes dados, ao contrário, suportam a autenticidade da relíquia de Turim", acrescentando, ainda, que as diferenças na trama e textura dos tecidos quando comparados "não são suficientes para que se questione sua autenticidade", até porque "o tecido que constitui o Sudário de Turim é um exemplar único, não tendo sido encontrados tecidos similares nem da época de Cristo nem da Idade Média".

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