domingo, 31 de julho de 2011

“Deus Pai” foi proibido em igreja evangélica que Obama era membro

A Igreja Unida de Cristo, a denominação cujo pastor Jeremiah Wright, de Chicago, passou anos criticando os Estados Unidos e os brancos do púlpito enquanto Barack Obama era membro da igreja, decidiu banir Deus “Pai” dos documentos de sua organização.
Uma reportagem de Eric Anderson sobre o site da denominação confirmou que os delegados do 28º Sínodo Geral da Igreja Unida de Cristo concordaram no final da segunda-feira com uma série de emendas proposta à constituição e regulamentos. A votação foi de 613 a favor das mudanças, 171 contra e 10 abstenções.
As mudanças incluem uma supressão propositada de uma referência a Deus “como Pai celestial”, que tem sido parte da descrição da Trindade por milênios — as três pessoas de Deus sendo o Pai celestial, Cristo o Filho e Salvador e o Espírito Santo, o conselheiro e consolador.
Barb Powell, porta-voz da denominação, disse para WND hoje que a mudança foi feita porque a referência a um “Pai celestial” é restritiva demais.
“Na Igreja Unida de Cristo, preferimos nossa linguagem para descrever Deus, Cristo e o Espírito Santo… Nossa linguagem é mais aberta a diferentes expressões da Trindade”, disse ela. “Pai celestial é apenas uma imaginação”.
Ela disse para WND que a denominação busca ser “inclusiva” em sua linguagem, “de modo que tenderemos a mudar a linguagem que é mais tradicional para sermos mais inclusivos”.

sábado, 30 de julho de 2011

Projeto de lei visa que empresas ligadas a igrejas evangélicas não precisem pagar qualquer imposto

O deputado evangélico Walter Tosta (PMN-MG), apresentou o projeto de Lei 436/2011. A câmara esta analisando a proposta, que propõe isentar de impostos não só as igrejas, associações e as mais diversas denominações religiosas, mas também todas as outras instituições que de certa forma estejam vinculadas a ela.
Ou seja, uma escola confessional, por exemplo, iria cobrar a mensalidade do aluno, mas sem pagar qualquer imposto. Assim também se daria em rádios e televisões, caso venha ser possível concluir que elas desempenham um serviço público.
Na justificativa para seu projeto de lei, Walter Tosta afirma que os dízimos e ofertas “são a fonte de lucro principal de uma igreja”. Sendo aprovado a PL decretaria que as igrejas “não são tributados por Imposto de Renda, contribuição social nem IPTU”. Segundo o deputado, ele não está a defender nenhuma religião e diz: “mas todas que de uma forma ou de outra promovem a paz, o bem-estar social e a assistência mútua entre as pessoas”.
Para Walter Tosta esse será um meio de “recompensa”, pois, as instituições religiosas promovem certa ação complementar às do Governo, suprindo a carência da efetiva atuação estatal em determinados setores da sociedade.
O vereador e Pastor Elair (PMDB) tem já em vigor, um projeto de lei que isenta os templos religiosos em Montes Claros dos tributos municipais, como o IPTU, embora, parecido com o projeto de Lei 436/2011, não é tão abrangente e seguro (por ser um projeto nacional) como o de Walter Tosta.
“Claro que o PMDB vai apoiar essa iniciativa, além do mais a bancada evangélica é muito grande e acredito que esse projeto não terá dificuldades para passar. Afinal de contas nenhum templo religioso tem função que não seja filantrópica e religiosa e não tem interesses comerciais e por isso deve ser livres de quaisquer impostos (…) os templos religiosos prestam um grande serviço social e espiritual e sem fins lucrativos e por isso entende ser mais do que justo a isenção de impostos.” Disse o vereador Elair (PMDB) a respeito do projeto de lei 436/2011.



Via Gospel+

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Novas revelações do Wikileaks mostram preocupação do Vaticano com o crescimento dos evangélicos no Brasil

Documento obtido pelo WikiLeaks e divulgado nesta quarta-feira (29) mostra que, na época da visita do papa Bento 16 ao Brasil, em 2007, o Vaticano estava preocupado com o crescimento dos evangélicos no país e recebeu críticas do monsenhor brasileiro Stefano Migliorelli, que questionou a entidade sobre a falta de padres na América Latina.
O telegrama enviado a Washington em 6 de maio de 2007 relata conversas entre diversos membros do Vaticano e o ex-embaixador americano Francis Rooney, um empresário republicano do ramo de construção e um dos maiores doadores de campanha do ex-presidente americano George W Bush.
O diplomata americano faz um comparativo entre a primeira viagem de João Paulo 2º ao Brasil em 1980, quando os católicos representavam 89% da população e o Censo de 2000, quando o número de católicos era de 74%.
“A cada ano, milhões de católicos latino-americanos deixam suas igrejas para se juntar a congregações evangélicas incentivados pelos pastores destes novos rebanhos”, disse Rooney.
Ainda segundo ele, de acordo com uma análise, enquanto a Igreja Católica concentra-se em “salvar almas”, muitas igrejas evangélicas fazem o possível apenas para matar a sede latino-americana para o misticismo.
Sem revelar fontes, o documento diz que João Paulo 2º descreveu as atividades evangélicas como “sinistras” e que uma das principais tarefas de Bento 16 seria despertar a comunidade católica e encorajar a resistência ao que o papa anterior teria chamado de “caçada por seitas”.
Já Migliorelli, na época chefe da seção brasileira da Secretaria de Estado do Vaticano, reclamou ao diplomata americano sobre o fato de a América Latina não ser uma região prioritária para a Igreja Católica.
Para Migliorelli, o Brasil e a América Latina seriam como “território de missão” –terras que não foram expostas “de maneira consistente” à fé católica. “Temos que ver isso como uma evangelização –começando do zero”, disse Migliorelli.
O monsenhor ainda criticou a quantidade e a qualidade do clero latino-americano.
“A falta de padres em grande parte da América Latina é muito pior do que nos Estados Unidos”, disse. Migliorelli disse também que “o nível de educação dos padres é muito baixo e que muitas vezes eles não aderem aos padrões de disciplina clerical (celibato, ofertas de sacramentos etc)”.
Em um tópico chamado de “A ameaça da teologia da libertação”, o diplomata americano comenta que o papa João Paulo 2º teria feito grandes esforços para acabar com “esta análise marxista da luta de classes” promovida “por um número significativo de clérigos e católicos leigos que, por vezes, em nome de um compromisso político sancionou a violência em nome do povo”.
Migliorelli comentou que o Vaticano não pretendia tocar no tema durante a visita do papa. O documento prossegue: “A chave é simplesmente que o clero seja treinado mais efetivamente para explicar a posição da Igreja para o povo, ele concluiu”.
Segundo o diplomata, João Paulo 2º combateu com a ajuda de Bento 16 a teologia da libertação mas, nos últimos anos, ela estaria ressurgindo em várias partes da América Latina.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Silas Malafaia Critica Parada Gay e Cobertura da Mídia

O Pastor Silas Malafaia, em seu programa neste sábado, falando sobre a Parada Gay e a Marcha para Jesus, criticou a mídia por sua cobertura.
Segundo ele, a mída [citando alguns jornais] não citou números reais da parada, divulgando números “superestimados” de 4,5 milhões dados pelos organizadores.
Entretanto, para a Marcha para Jesus, ele alegou que a mídia transmitiu cerca de 1 milhão de participantes, o que ele afirma que foi isso somente na concentração final. Malafaia afirmou que a estimativa mais provável é de 2,5 milhões de participantes para a Marcha para Jesus.
Além disso, o pastor mostrou indignação quanto a parada gay ter feito uso dos símbolos da fé católica. “A parada gay ridiculariza símbolos católicos… é uma vergonha e a imprensa não diz nada”.
“Eles querem botar uma mordaça na sociedade, para eles falarem o que quiserem”.
Malafaia ainda denuncia a existência de sites de homossexuais que usam a sua imagem e debocham dos elementos da fé evangélica.
Com relação as leis como a PLC 122, que pretende criminalizar a homofobia, ele diz que para isso já tem lei, e portanto, chama esse tipo de lei reclamado pelos homossexuais, de “lei do privilégio”.
O pastor da Igreja Vitória em Cristo, insinuou que o fato de a imprensa ficar omissa nesse caso, é pela existência de muitos homossexuais nas editorias. “Lá dentro das editorias está cheio de gays”, disse ele, afirmando que eles manipulam a informação.
O pastor elogiou o colunista da revista Veja, Reinaldo Azevedo, que expressou indignação quando soube que a Marcha Gay ofendeu símbolos da Igreja católica, publicando em seu blog um artigo que critica a atitude dos homossexuais.
“ESTUPIDEZ! Lideranças do sindicalismo gay partem para o confronto com os católicos e levam à avenida “santos” em situações “homoeróticas”. Que a Igreja Católica tenha a coragem de enfrentar a imprensa e reaja à altura!” escreveu Azevedo no blog.
Silas Malafaia respondeu aos que falam “pastor é nos púlpitos”: “Médico, sindicalista, advogado, qualquer um de qualquer segmento pode falar de tudo neste país. Quando um pastor fala… ‘religioso não’”.
“Eu fui chamado para falar qualquer assunto da sociedade”, concluiu ele reclamando seu direito de cidadão. E citou: “E não vos associeis com as obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as; Mas todas estas coisas, sendo condenadas, se manifestam pela luz, pois tudo o que se manifesta é luz. (Efésios 5: 11;13)”

domingo, 17 de julho de 2011

Documentos revelam que Igreja Universal deu R$40 milhões por mês a TV Record para exibir programas na madrugada.

De acordo com o coluna Ooops!, do UOL, a Universal do Reino de colocou R$480 milhões nos cofres da TV apenas em 2010. Esse valor representa cerca de R$40 milhões por mês para pagar pela veiculação dos programas religiosos que ocupam a programação da .

A reportagem usou um estudo inédito e sigiloso que mostra as operações financeiras da emissora do bispo . Mas apesar desse montante que entra todos os meses, a Record fechou o ano de 2010 com um prejuízo de R$1,7 milhão, segundo informações do Diário Oficial Empresarial publicado em 31 de maio. Considerando o volume da movimentação financeira da emissora do bispo , tal prejuízo é pouco, mas ele se refere somente à matriz, ficando de fora as emissoras afiliadas da Record.
O faturamento total da emissora foi de R$1,9 bilhão, ou seja, quase 1/4 (um quarto) do que a Record fatura vem da Igreja Universal do Reino de Deus.

A nível de comparação o deve vender o mesmo horário da madrugada por R$7 milhões por mês, um valor já considerado bem acima do geralmente contratado pelas igrejas.
A direção da emissora não quis se manifestar sobre esses números.